A primeira foi ministrada pelas ex-alunas do CERMN, Antonia Braga (estudante de Enfermagem da UEFS) e Natalina Souza (estudante de Biologia da UEFS). Buscando aliar conhecimento do senso comum e conhecimento científico, a oficina tratou de um assunto que à primeira vista parece banal, mas que é de extrema importância para a conservação da saúde coletiva no espaço escolar, a partir da higiene pessoal.
Ex-alunas do CERMN ministram oficinas no I Seminário Interdisciplinar
Curso Normal Médio e Formação Docente
Ponto alto do I Seminário Interdisciplinar do CERMN, a presença da Coordenadora do Curso Normal Médio na SEC, Luciana Moraes, encantou a todos os presentes. Com um discurso leve e cativante, Luciana falou sobre a história da formação de professores no mundo e no Brasil, trouxe dados recentes sobre o Curso Normal na Bahia e levantou algumas questões inquietantes no que se refere à formação em nível médio. A interação com o público foi muito positiva, especialmente de ex-alunos, professores formados pela nossa escola.
O CERMN está entre as 74 unidades escolares que ofertam o Curso Normal no Estado da Bahia e vem fazendo da profissionalização docente uma bandeira de luta e de conquistas. Mais de 5 anos após ver extinto o Curso de Formação de Professores, a gestão do CERMN buscou junto à Secretaria da Educação a reativação do Curso Normal, solicitação que foi atendida prontamente em 2010.
Apesar de muitos obstáculos que se colocam à nossa frente, como a baixa matrícula inicial, o CERMN tem procurado meios de motivar os novos alunos a buscar a formação de professor em nível médio como alternativa viável para a permanência no município, com possibilidades de trabalho na área da Educação Infantil, da Alfabetização de Adultos (no TOPA, por exemplo) e no Ensino Fundamental I.
Leia abaixo um cordel feito pela ex-aluna Sicléia Souza, formada pelo Curso Normal do CERMN no início dos anos 2000, moradora do Povoado de Bom Jesus, Serra Preta.
CORDEL DO CURSO NORMAL
Fazer Curso Normal
É uma opção inteligente
Pois ao término do curso
Você sairá competente.
Você sairá competente
Para ser um bom professor
E ensinar as crianças
Que podem até ser doutor
E o doutor pra ser doutor
Passa pelo professor.
Uma das vantagens do Curso Normal
É que além de se formar professor
Se forma para formação geral
E isto é sensacional!
A diferença do Curso Normal para a Formação Geral
Não é apenas um ano a mais
Pois quem faz o Curso Normal
Se torna profissional.
O mercado de trabalho está muito exigente
E para quem mora em Serra Preta
Fazer Curso Normal
É fundamental!
Muitas pessoas que fizeram o Curso Normal
Não queriam ser professor
Mas diante da realidade e da importância desta profissão
Fazem isso com amor e dedicação.
Você que está na dúvida
Do que irá fazer
Escolha este curso
Pois nada você terá a perder.
Sou ex-aluna do CERMN
E o meu sucesso profissional
Foi graças ao Curso Normal.
A vida é feita de decisões
Não deixe esta chance passar
Pois se você não valorizar o que você tem
Você não será ninguém!
Oficina de Modelagem Matemática
Quem disse que ninguém gosta de Matemática?
Vejam nas fotos o desenvolvimento da atividade:







Na tarde da terça-feira (08/02), alunos, ex-alunos, professores e funcionários do CERMN, orientados por Joubert Ferreira, membro do Núcleo de Pesquisas em Modelagem Matemática da UEFS (NUPEMM), provaram que gostam e muito. A partir da utilização de situações do cotidiano todos puderam problematizar e investigar, contextualizando os conhecimentos da Matemática.
Nesse ambiente de aprendizagem, as trocas de experiências, os debates referentes ao tema gerador e às conclusões matemáticas despertaram o interesse dos mais resistentes à matéria.
Vejam nas fotos o desenvolvimento da atividade:
Cultura de paz na escola
Inicialmente, ele falou sobre a importância da leitura para a construção da cultura da paz: leitura dos sinais, das ações, de como estamos interagindo com o mundo, lendo os sinais para interferir na mudança da realidade. Esse, para ele, seria o primeiro grande caminho para construir a cultura da paz: formar grandes leitores. O capital cultural, a formação dos princípios e valores interferem sobremaneira na construção das relações coletivas.
“Cada um lê com os olhos que tem e interpreta onde os pés pisam... Todo ponto de vista é a vista de um ponto”. [Leonardo Boff]A construção da cultura da paz depende do nosso olhar, da nossa inquietação.
O desafio está, então, em mudarmos nosso olhar, em aprender a olhar para ver a felicidade nas pequenas coisas, em aprender a despertar os sentidos para compreender o mundo, a não se acostumar, porque acostumar-se é acomodar-se.
Nesse sentido, a escola tem papel fundamental na gestação da cultura da paz. A escola tem que ensinar a expandir o olhar. A subutilização desse potencial deixa “águias viverem como galinhas”.
A sociedade em que vivemos não promove a paz. E muitas vezes utiliza do discurso da paz, para promover a violência. A indústria do medo vitimiza nossos jovens. Abandono da escola, dificuldade para obter emprego, parcas opções de cultura e lazer, todas essas limitações conduzem muitos deles à prática da violência, às penas judiciais e à morte.
As relações vivenciadas no ambiente escolar são um recorte das relações sociais mais amplas: o individualismo, a superficialidade, a falsidade, a falta de solidariedade. A competitividade da vida moderna gera a cultura da violência. A escola deve ser o espaço da potencialização dos valores, da neutralização dos contra-valores , do fortalecimento dos vínculos e das relações comunitárias, da participação social, da responsabilidade ambiental, do cuidado recíproco.
Para isso, trazer temas da realidade para a dentro da sala de aula e mudar a perspectiva do olhar nas pequenas ações do dia-a-dia são fundamentais para a formação cidadã (responsabilidade pessoal e coletiva). Essa é a grande missão de todos os educadores e educadoras: educar para novas relações e novos comportamentos.
Construir uma cultura de paz é o grande desafio do nosso tempo.
E falar de paz já é um começo! Vamos começar juntos?
Projeto Histórias em Vídeo
Inspirado pelas oficinas de vídeo do CERMN, ministradas pelo professor Élvio Almeida e orientado pelo Ponto de Cultura Pensar Filmes, do município de Pintadas, Ricardo Sena, ex-aluno do CERMN, conseguiu ser aprovado num Edital do Fundo de Cultura, da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia, para um projeto de produção audiovisual, intitulado “Histórias em Vídeo”.
A proposta do projeto é produzir vídeos a partir das histórias do município e formar público para a exibição das produções cinematográficas. Com a prática da produção de curtas, Ricardo apresentou vários vídeos de produção própria, além de um vídeo do Projeto Revelando os Brasis, do qual ele é participante da edição de 2010.
Ricardo, ganhador de prêmios, no Estado e no Brasil, respondeu às curiosidades do público sobre montagem, roteiro e direção, e reafirmou a função social do cinema, mostrando-se à disposição para auxiliar os alunos nas atividades que envolvam conhecimento de audiovisual.
Vejam os vídeos exibidos na atividade:
O assunto de um curta:
O baba na quadra:
Nem um e nem outro:
O boi roubado (documentário - Make Off) - Projeto Revelando os Brasis:
Na cidade de Serra Preta tem!!!
A proposta do projeto é produzir vídeos a partir das histórias do município e formar público para a exibição das produções cinematográficas. Com a prática da produção de curtas, Ricardo apresentou vários vídeos de produção própria, além de um vídeo do Projeto Revelando os Brasis, do qual ele é participante da edição de 2010.
Ricardo, ganhador de prêmios, no Estado e no Brasil, respondeu às curiosidades do público sobre montagem, roteiro e direção, e reafirmou a função social do cinema, mostrando-se à disposição para auxiliar os alunos nas atividades que envolvam conhecimento de audiovisual.
Vejam os vídeos exibidos na atividade:
O assunto de um curta:
O baba na quadra:
Nem um e nem outro:
O boi roubado (documentário - Make Off) - Projeto Revelando os Brasis:
Na cidade de Serra Preta tem!!!
Juventude e Políticas Públicas
I SEMINÁRIO INTERDISCIPLINAR DO CERMN começou na manhã desta segunda-feira (07) com uma mesa-redonda sobre Políticas Públicas para Juventude, com a participação do secretário de Ação Social do Município de Serra Preta, Sérgio Ribeiro e do Presidente do CONJUVE – BA, Felipe Freitas.
Partindo do histórico da implantação das políticas públicas no Brasil, o Secretário de Ação Social, Sérgio Ribeiro, destacou os entraves para a consolidação das políticas públicas específicas para a juventude no município de Serra Preta, seja pelo desconhecimento das pessoas a respeito das ações desenvolvidas, seja pelo pouco envolvimento dos jovens nos programas.
A Secretaria de Ação Social desenvolve várias atividades, de cunho cultural e esportivo, de maneira descentralizada, atingindo um quantitativo de jovens ainda aquém do desejado. Para ele, é fundamental o envolvimento de toda a sociedade, para que as políticas de juventude sejam melhoradas.
UM CONSELHO PARA A JUVENTUDE
O Conselho de Juventude tem como atribuições principais fiscalizar o poder público na execução das políticas públicas de juventude, propor ações para torná-las mais eficazes e discutir com as organizações de juventude e com a sociedade civil estratégias para garantir que sejam efetivas. Assim, Felipe Freitas, presidente do CONJUVE começou sua fala.
A sociedade, muitas vezes, trata o jovem de maneira preconceituosa e depreciativa, como o causador de problemas, desordeiro, irresponsável, ou mero fazedor de tarefas. É preciso que se enxerguem nos jovens sujeitos de direito que são, que se crie uma agenda para a juventude dentro da nossa realidade e para além dela, que o jovem não seja tratado como objeto de meros programas de reinserção social, sem que sua voz seja ouvida e seus anseios respeitados.
Felipe apresentou algumas questões sobre como a Educação e o Trabalho interferem (positiva ou negativamente) na formação da juventude e quais foram os avanços e retrocessos que tivemos nos últimos anos desses âmbitos.
Por fim, lançou alguns desafios para os presentes, especialmente no que tange à criação do Conselho Municipal de Juventude, que deve ser feito com a participação efetiva dos atores sociais, reafirmando o desejo de uma sociedade justa e igual.
Temas como o “Toque de Acolher” e a “Casa do Estudante de Serra Preta” surgiram no momento da plenária e ficou consensuado que as entidades presentes mobilizassem a comunidade para o debate mais aprofundado das questões, em uma outra oportunidade.
Partindo do histórico da implantação das políticas públicas no Brasil, o Secretário de Ação Social, Sérgio Ribeiro, destacou os entraves para a consolidação das políticas públicas específicas para a juventude no município de Serra Preta, seja pelo desconhecimento das pessoas a respeito das ações desenvolvidas, seja pelo pouco envolvimento dos jovens nos programas.
A Secretaria de Ação Social desenvolve várias atividades, de cunho cultural e esportivo, de maneira descentralizada, atingindo um quantitativo de jovens ainda aquém do desejado. Para ele, é fundamental o envolvimento de toda a sociedade, para que as políticas de juventude sejam melhoradas.
UM CONSELHO PARA A JUVENTUDE
O Conselho de Juventude tem como atribuições principais fiscalizar o poder público na execução das políticas públicas de juventude, propor ações para torná-las mais eficazes e discutir com as organizações de juventude e com a sociedade civil estratégias para garantir que sejam efetivas. Assim, Felipe Freitas, presidente do CONJUVE começou sua fala.
A sociedade, muitas vezes, trata o jovem de maneira preconceituosa e depreciativa, como o causador de problemas, desordeiro, irresponsável, ou mero fazedor de tarefas. É preciso que se enxerguem nos jovens sujeitos de direito que são, que se crie uma agenda para a juventude dentro da nossa realidade e para além dela, que o jovem não seja tratado como objeto de meros programas de reinserção social, sem que sua voz seja ouvida e seus anseios respeitados.
Felipe apresentou algumas questões sobre como a Educação e o Trabalho interferem (positiva ou negativamente) na formação da juventude e quais foram os avanços e retrocessos que tivemos nos últimos anos desses âmbitos.
Por fim, lançou alguns desafios para os presentes, especialmente no que tange à criação do Conselho Municipal de Juventude, que deve ser feito com a participação efetiva dos atores sociais, reafirmando o desejo de uma sociedade justa e igual.
Temas como o “Toque de Acolher” e a “Casa do Estudante de Serra Preta” surgiram no momento da plenária e ficou consensuado que as entidades presentes mobilizassem a comunidade para o debate mais aprofundado das questões, em uma outra oportunidade.
I Seminário Interdisciplinar do CERMN

Juventude, Arte, Cultura de Paz, Educação, Saúde, Meio Ambiente, Agricultura Familiar, Segurança Alimentar, Tecnologia, Esporte, Mundo do Trabalho, Cinema... Tudo isso e muito mais no I Seminário Interdisciplinar do CERMN. Um momento para expandir os conhecimentos, debater, trocar experiências.
O CERMN acredita que é só através da Educação e da construção de conhecimento através do estudo e da informação que se pode formar cidadãos autônomos e atuantes.
I Seminário Interdisciplinar do CERMN, de 07 a 11 de Fevereiro de 2011.
Veja abaixo toda a programação:
Segunda-Feira (07/02)
9h: Mesa Redonda:
“Políticas Públicas para a Juventude”.
Felipe Freitas - SERIN Secretaria Estadual de Relações Institucionais - Presidente CONJUVE
Dionísio Neto - SENAI / FIEB - Coord. de Negócios - Unidade Feira de Santana.
Sérgio Ribeiro - Secretário de Ação Social de Serra Preta
14h : Mostra de Cinema:
Projeto "Histórias em Vídeo".
Ricardo Sena
Terça-Feira (08/02)
9h: Mesa Redonda:
“Cultura de Paz na Escola”.
Representantes de Entidades Civis e Religiosas.
14h: Oficina:
“Modelagem Matemática”
Joubert Ferreira - NUPEMM / UEFS - Núcleo de Pesquisa em Modelagem Matemática
Quarta-Feira (09/02)
9h: Palestra:
“O Curso Normal e a Formação Docente”.
Luciana Moraes - SEC / SUDEB - Coordenação do Curso Normal Médio
14h: Oficinas:
Saúde e Higiene Pessoal
Cultura de Paz
Química no cotidiano
Estudantes da UEFS
Quinta-Feira (10/02)
9h: Mesa Redonda:
“Aquisição de Produtos da Agricultura Familiar para a Alimentação Escolar: Novas Políticas para a Melhoria da Qualidade de Vida”.
SEC/Direc02, CODES Bacia do jacuipe, COOAP, COODAPI, AMAS, STR/Serra Preta.
14h: Oficinas:
Alimentação e Saúde
Construção Coletiva do Cardápio do CERMN
Estudantes da UEFS
Sexta-Feira (11/02)
9h: Oficina:
“Novas Tecnologias: Inclusão Digital para a Inclusão Social”.
NTE 03 - Núcleo de Tecnologia Educacional
Polo - Feira de Santana
14h: Oficina:
“Importância da prática esportiva para a formação cidadã e a inclusão social”.
Evódio Mauricio Oliveira Ramos
Coordenador de Educação Física - DIREC 02 - Professor do Departamento de Educação - UEFS
C E R M N Todos Por Uma Escola de Todos Nós